Quem sou eu

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Teófilo Otoni, Minas Gerais, Brazil
HISTÓRICO PROFISSIONAL: Sou formada em Letras pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Teófilo Otoni em 1992. Sou professora das redes estadual e municipal desde o ano de 1990. SOU PROFESSORA Acho que ensinar é arte. E que aprender também.Sinto-me como uma sementinha, que ao ser lançada ao chão fértil, nasce, cresce, floresce e passa a dar novas sementes. Acho a tarefa de educar muito difícil, mas sei que o que nos dá prazer, muitas vezes é dificultoso mesmo, e apesar de todas as barreiras sinto-as transponíveis, todas. E olha que nesses meus vinte anos de história, não foram poucas. Sou uma guerreira, em todos os sentidos, luto pelo que quero e sempre consigo. Sinto isto porque sei que a presença do Senhor é constante na minha vida, e sou grata a Ele por isto.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Colegas cursistas


No próximo sábado o nosso encontro para avaliação está confirmado: será na SRE às 08:00 h.

Lembrando que este será o nosso último encontro do GESTAR e que a sua presença é indispensável.

Abraços e até lá.

terça-feira, 13 de abril de 2010

OFICINA 11 DA TP6

Neste sábado realizamos mais uma oficina. Desta vez da TP 6, unidades 20 e 21, que trata da “argumentação e Linguagem”.
Para começar o nosso debate, iniciei colocando justamente um vídeo com um texto argumentativo. Fizemos a comparação entre o texto e o Gestar, tivemos uma reflexão sobre o nosso trabalho e sobre o que é o Gestar. Acabamos concordando que sempre estamos influenciando alguém com nossas idéias, definições e classificações. Mesmo quando estamos falando do GESTAR.
Em seguida fizemos uma pequena dinâmica sobre aquele dia. Cada professor escolheu um desenho, com as cores de sua preferência, para colocar no papel, representando o que ele esperava daquele dia. Interessante nessa abordagem é que, os professores, assim como os alunos.
Após isto passei o slide que trata de Minas Gerais, nele há algumas poesias sobre o Estado, a Canção “Oh Minas Gerais” ao fundo e fotos de várias cidades, incluindo a Capital. O objetivo disto foi exemplificar ao professor as possibilidades de trabalhar o texto gráfico e visual, na argumentação. Alguns deles sugeriram que poderia ser trabalhado incluindo as fotos das nossas cidades, as comidas típicas, e os textos confeccionados pelos alunos. Foi lançada a idéia e cada professor poderá aproveitá-la da melhor forma possível.
Passamos à primeira parte da oficina que foi a discussão sobre o estudo da TP e, mais uma vez, antes de tudo, os professores novamente reclamaram da falta de tempo e da falta de suporte da escola.

Avaliação da Oficina:
O nosso grupo é um grupo muito esforçado, interessado, eficaz. As minhas cursistas são bastantes persistentes e fazem as atividades com prazer.

OFICINA LIVRE PARA PROJETO

No dia 17 /10/2009 realizamos uma oficina Livre.

Essa oficina foi destinada a elaboração de projeto.
Havíamos já dado início à elaboração do nosso projeto no encontro semanal, mas havia muitas idéias, que acabamos não decidindo por nenhuma.
Havíamos combinado anteriormente de fazermos um só projeto, como a professora Tamar havia sugerido.
Ficamos então de decidir sobre duas idéias: O projeto do Recital de Poesia e o outro sobre o Hino Nacional, a história do Hino Nacional. Entretanto, neste encontro, alguns professores alegaram que as suas escolas já fizeram esse ano o recital de poesia e outros acharam o projeto sobre o Hino Nacional “sem graça”, e que necessitaria de um envolvimento maior da escola para que fosse realizado, por ser mais complexo e como já estamos finalizando o ano em que vêm avaliações, fechamento de diários etc. estamos todos sobrecarregados.
Bom, passamos então a uma outra possibilidade, a de fazermos cada um, o seu projeto, na sua escola. E assim foi feito. Passamos então ao primeiro passo, que foi defiinir o tema. Como cinco escolas participantes, escolhemos cinco termas.
Assim , a professora Renata e a professora Heloíza da Escola Estadual Geraldo Landi e as professoras Audaci e Elieci, trabalharão o projeto “Resgatando Minha História”.
A professora Betânia, trabalhará o projeto sobre a Paz.
A professora Eldi, o projeto Consciência negra
A professora Luciana também o projeto Consciência Negra.

OFICINA 10 DA TP5

No dia 03 de outubro de 2009, realizamos mais uma oficina. Desta vez, da TP 5, Unidades 19 e 20, que trata dos mecanismos textuais, ou seja da coesão textual.
Nessa unidade discutimos sobre os vários ângulos de interpretação de texto e sobre os textos criados pelos alunos.
Observamos que a interpretação dada a um determinado texto pode ter várias margens.
Passamos à socialização da Oficina com a elaboração do texto publicitário. Como éramos apenas quatro, não houve possibilidade de formação de grupos para realização das tarefas. No entanto, o trabalho ficou muito bem feito.
Cada um de nós pensou numa frase negativa acerca de alguns objetos que se encontravam na sala onde estávamos. Fizemos a exploração visual e lingüística dos elementos.
Finalizamos a TP com um único texto, feito pelo pequeno grupo, e todos deram as suas opiniões sobre o efeito dele no convencimento do interlocutor.

Avaliação da Oficina:
Esta oficina é excelente. O que achei difícil foi realizá-la num pequeno grupo. As atividades desenvolvidas serão, certamente, bem trabalhadas em sala de aula, onde poderão ser utilizados mais recursos.

OFICINA 9 DA TP 5

No dia 26 de setembro de 2009 realizamos a oficina 9, referente às unidades 17 e 18 da TP 5.O estudo desta TP é baseado na compreensão do estilo e coerência textual.

Iniciei este encontro com a “Dinâmica do Amor”. Discutimos sobre como levar o amor à sala de aula e combinamos que faríamos o mural interativo com outros professores dos outros turnos.

Depois passamos à discussão sobre a realização dos avançando na Prática na sala de Aula. Neste encontro estava presente a representante da SRE e houve um desabafo dos professores. Salientaram que está difícil conciliar a Escola, e o Gestar, devido ao grande número de trabalho.

Afirmaram que não há dificuldade em aplicar as atividades do Gestar, entretanto salientaram que nem todas as oficinas podem ser repassadas ao aluno. Há aspectos teóricos muito complexos e até mesmo o cursista tem dificuldade.

Ressaltei sobre os nossos encontros e que o nosso plano de estudo é justamente para que selecionemos o que deve ser levado para a sala de aula.

Fizemos ao final da aula um replanejamento dos plantões e das visitas à escola.

Os professores concluíram que os alunos gostam das atividades do Gestar porque os textos são clássicos e isso tem ajudado muito na sala de aula

Expliquei aos professores a importância do conhecimento prévio pelo nosso aluno. E que devemos levar para a sala de aula textos que retratam a sua realidade, mostrando a eles as palavras adequadas no processo de comunicação.

Com relação à oficina, encontramos uma solução diferente para a atividade que deveríamos realizar: Como a nossa clientela não tem conhecimento sobre Furnas, a garça, a soja, que não são elementos comuns para o nosso aluno, não é algo do dia-a-dia, resolvemos buscar outra propaganda educativa publicitária e fizemos uma adaptação.

Entretanto, também foi nos dada a sugestão de antes, da apresentação do tema apresentado na TP, explorarmos o vocabulário e o tema como um todo, com a introdução de outros textos relativos ao mesmo assunto.

Felizmente, os professores que tem sido assíduos em nossos encontros avaliaram positivamente a oficina, pois acreditam que a troca de experiências é um fator que enriquece a prática pedagógica.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Relatório OFICINA LIVRE

6º ENCONTRO- 12/09/2009

OFICINA LIVRE

Este encontro foi diferente. Nos ocupamos em darmos o primeiro passo para os nossos projetos. Combinamos que, por sermos um grupo pequeno, realizaremos um ou dois projetos.

Vimos alguns vídeos que poderiam nos estimular a novas idéias. Surtiu efeito! Surgiram várias idéias que estamos colocando em prática.

Tivemos um novo encontro no dia 18/09/2009 quando então fechamos as idéias principais do projeto e definimos alguns pontos.

As atividades das TPs também foram discutidas mas deixamos a oficina para ser realizada no próximo encontro.

Relatório da Oficina 7 da Unidade 14

4º ENCONTRO – 18/07/2009

OFICINA 7 UNIDADE 14

Nesta semana realizamos a Oficina 7. Começamos discutindo sobre o programa Gestar, e os professores elogiaram bastante. Disseram que o material é muito bom, que é grande mas é um material que terão “para a vida toda”.

Houve alguns questionamentos: que o tempo é curto, que o professor não tem como aplicar todas as atividades; que algumas atividades , como por exemplo o poema concreto, são muito profundas e que o professor precisa inteirar-se do assunto.

As professoras Audaci e Elieci trabalharam a atividade com a “bula” e relataram que foi muito interessante porque os alunos ficaram empolgados para descobrir o gênero, que já havia sido trabalhado na sala de aula. Relataram que conseguiram realizar a produção e texto, mas que ainda não deram conta de corrigir. Ambas estão trabalhando juntas, planejando, portanto não tiveram dificuldades em realizar as atividades. Os alunos da professora Elieci estão fazendo o próprio portfólio.

Uma professora relatou-nos que, ao trabalhar com os rótulos, pediu-lhes que levassem os rótulos para a sala de aula. Em seguida, procuraram no dicionário as dificuldades com as palavras. Encontraram dificuldade no sentido de que os alunos não querem ir além para dar a resposta. Têm preguiça de pensar.

Esta aula foi muito proveitosa e todos elogiaram o desenvolvimento das ações, e o quanto estão aprendendo com o curso.

OFICINA LIVRE

RELATÓRIO DA OFICINA LIVRE REALIZADA EM 26/09/2009

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

RELATÓRIO DA OFICINA 8 DA TP4


Realizamos mais um encontro dos professores participantes do Gestar II - língua portuguesa para realizarem a oficina 8 da TP4, com o objetivo de desenvolver uma sequência de aulas utilizando elementos do processo de produção textual.

Nesse encontro foi abordada a questão da gripe suína, que dificultou um pouco a aplicação da TP.

A TP4, trouxe um assunto que é comum às salas de aulas: o aluno que não lê. Não lê porque tem trauma. Alguns abordaram que há casos em sua sala de aula de alunos que nada os motiva a ler. Como a discussão se dava em torno da leitura e escrita, foram dadas algumas sugestões pelos colegas, que poderão, servir com dica para todos nós: Os professores já usavam o diário como prática diária de produção de texto, e relatou-nos que, quando se trata de falar da própria vida, eles são muito tímidos, alguns se recusam veementemente. Então, passou ela a relatar o próprio diário em sala de aula, e também a ler com eles pequenos textos no início da aula. Assim, os alunos passaram a perceber que a professora e os colegas eram pessoas comuns iguais a eles e isto os encorajou a produzir o pequeno diário.

Chegamos ao consenso também que, até mesmo o professor sente dificuldade em produzir, em relatar o seu dia a dia em um diário. Foi abordada também a desvalorização do professor até mesmo pelos pais que dizem para os filhos “se você não for nada seja ao menos professor”.

Alguns professores afirmaram também neste estudo que alguns avançando na prática requerem bastante conhecimento até mesmo do professor e que tiveram dificuldades em aplicá-los em sala de aula.

Discutimos e chegamos à conclusão que ao estudo e aplicação das TPs está relacionado com a prática do aluno, com a sua realidade, com a sua vida social, daí ser complicado, isto porque o trabalho de escrita precisa ser lapidado.

Na parte III da oficina foi atingido o objetivo da atividade: o grupo desenvolveu uma série de atividades com um texto como propaganda de uma Universidade e depois partiram para a escrita, que foi o planejamento da aula para produção de uma carta, numa seqüência de produção textual.

Fechamos a aula com um vídeo sobre como surgiu a leitura e escrita, o qual demonstrava a importância do conhecimento prévio.

Fechamos a discussão com este vídeo com uma análise sobre a situação atual, conscientizando-nos da importância do papel do professor como mediador desse processo de leitura e escrita.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

OLÁ, PESSOAL!

Esta é uma postagem muito interessante da colega Irene sobre os cem anos do HINO NACIONAL . Eu gostei muito!!Espero que também curtam!
Em 2009, a composição da letra do Hino Nacional Brasileiro completa 100 anos.
A música do Hino Nacional do Brasil foi composta em 1822, por Francisco Manuel da Silva, chamada inicialmente de “Marcha Triunfal” para comemorar a Independência do país. Essa música tornou-se bastante popular durante os anos seguintes, e recebeu duas letras. A primeira letra, produzida quando Dom Pedro I abdicou do trono, foi de autoria de Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva, sendo cantada pela primeira vez, juntamente com a execução do hino, no cais do Largo do Paço (ex-Cais Pharoux, atual Praça 15 de Novembro, no Rio de Janeiro), a 13 de abril de 1831, em desacato ao ex-imperador que embarcava para Portugal. A letra dizia o seguinte:
Os bronzes da tiraniaJá no Brasil não rouquejam;Os monstros que o escravizavamJá entre nós não vicejam.(estribilho)Da Pátria o gritoEis que se desataDesde o AmazonasAté o PrataFerrões e grilhões e forcasD’antemão se preparavam;Mil planos de proscriçãoAs mãos dos monstros gizavamO hino passou assim a se chamar “Hino ao 7 de abril” em alusão à abidicação de Dom Pedro I.Já a segunda letra, na época da coroação de Dom Pedro II, de autoria desconhecida, dizia:

Negar de Pedro as virtudes
Seu talento escurecer
É negar como é sublime
Da bela aurora, o romper

Durante o segundo reinado, o hino nacional era executado nas solenidades oficiais em que participasse o imperador, sem qualquer canção. Após a Proclamação da República em 1889, um concurso foi realizado para escolher um novo Hino Nacional. A música vencedora, entretanto, foi hostilizada pelo público e pelo próprio Marechal Deodoro da Fonseca.
Esta composição (”Liberdade, liberdade! Abre as asas sobre nós!…”) seria oficializada como Hino da Proclamação da República do Brasil, e a música original, de Francisco Manuel da Silva, continuou como hino oficial. Somente em 1906 foi realizado um novo concurso para a escolha da melhor letra que se adaptasse ao hino, e o poema declarado vencedor foi o de Joaquim Osório Duque Estrada, em 1909, que foi oficializado por Decreto do Presidente Epitácio Pessoa em 1922 e permanece até hoje.
Curiosidades sobre o Hino Nacional · Em 300 anos de história, o Brasil a rigor não teve hino algum que fosse seu, mesmo depois de sua independência, por noventa anos viveu sem hino.·
O hino brasileiro nasceu ao calor das agitações populares, num dos momentos mais dramáticos de nossa História, quando a independência do Brasil vacilava em razão dos desmandos autoritários do mesmo soberano que a proclamara.·
Em cada estado da União, cantava-se o hino com letras diferentes, nem sempre ajustadas ao bom gosto ou ao ritmo da música.·
Só em 1909 é que apareceu o poema de Joaquim Osório Duque Estrada. Não era ainda oficial. Tanto que, sete anos depois, ele ainda foi obrigado a fazer 11 modificações na letra. Duque Estrada ganhou 5 contos de réis, dinheiro suficiente para comprar metade de um carro.·
O Centenário da Independência já estava chegando. Aí o presidente Epitácio Pessoa declarou a letra oficial no dia 6 de setembro de 1922. Como Francisco Manoel já tinha morrido em 1865, o maestro cearense Alberto Nepomuceno foi chamado para fazer as adaptações na música. Finalmente, depois de 91 anos, nosso hino estava pronto!·
Resumindo, a música é de 1831, a letra de 1909, mas só foi oficializada em 1922, quase 100 anos depois.·
A letra do Hino Nacional compõe-se de duas partes, cada uma com vinte e cinco versos, assim distribuídos: doze decassílabos, sete tetrassílabos, dois heptassílabos, dois hendecassílabos e dois trissílabos.·
O decassílabo heróico, pelo seu ritmo bem marcado, confere à narrativa vigor e pujança.· A estrofe formada de heptassílabo e hendecassílabo se beneficia do dinanismo que decorre da mudança súbita do número de sílabas dos versos.·
O hendecassílabo, por ser, naturalmente, mais longo se beneficia disso, o que aviva e refrisa a sua conteudística semântica.·
Aparecem dois tipos de refrão. O primeiro tem três versos tetrassílabos, cuja mensagem é a divinização da Pátria: “Ó Pátria amada, / Idolatrada, / Salve! Salve!”· O segundo refrão vem assim estruturado: quatro versos tetrassílabos, seguidos de um verso decassílabo e de dois versos trissílabos. Quase todos os versos são curtos, por conseguinte, rápidos e concludentes e cresce o processo de divinização da Pátria, que chega à mitificação.·
O sintagma nominal sujeito: do Ipiranga as margens plácidas vem proposto ao sintagma verbal: Ouviram.·
A metonímia do Ipiranga as margens plácidas, naquele momento histórico, configura o Brasil. E o animismo Ouviram expresso no verbo que tem por sujeito, conforme foi dito acima, as margens plácidas do Ipiranga, é empregado para referir-se aos brasileiros.·
Além do hipérbato, aparece uma anástrofe: do Ipiranga. A antecipação do determinante põe em relevo o rio e traz-nos à lembrança o acontecimento memorável que fez mudar o destino de nossa Pátria.·
O léxico do Hino Nacional merece um comentário especial. O elenco dos substantivos ricos de semas é bem expressivo e avultam os nomes de natureza conotativa: Ipiranga, margens, povo, brado, sol, liberdade, raios, céu, Pátria, instante, penhor, igualdade, braço, seio, liberdade, peito, morte, Pátria, Brasil, sonho, raio, amor, esperança, terra, céu, imagem, Cruzeiro, gigante, natureza, colosso, futuro, grandeza, terra, Brasil, Pátria, filhos, solo, mãe, Pátria, Brasil, berço, som, mar, luz, céu, Brasil, florão, América, Novo Mundo, terra, campos, flores, bosques, vida, vida, seio, amores, Pátria, amor, símbolo, lábaro, verde-louro, flâmula, paz, futuro, glória, passado, justiça, clava, filho, luta, morte, terra, Brasil, Pátria, filhos, solo, mãe, Pátria, Brasil.·
Feito o levantamento dos substantivos, salta à vista a repetição dos substantivos Pátria e Brasil, sete vezes cada um.·
Outra presença que merece ser posta em evidência é a dos substantivos, adjetivos e verbos relacionados a brilho e luz: sol, raios, Cruzeiro, luz, florão, sol; fúlgidos, vívido, límpido, esplêndido, iluminado, estrelado; brilhou, resplandece, fulguras. Em parte, o aspecto tropicalístico do Brasil está bem representado aqui pelo sol, luz, Cruzeiro.·
O vocábulo Pátria vem sempre acompanhado do determinante amada e idolatrada, e terra, do determinante adorada.·
Já que se fala em religiosidade, há uma passagem do poema em que se implicitam as virtudes teologais: a Fé, a Esperança e a Caridade, se atentarmos bem para a segunda estrofe da primeira parte, constituída de versos decassílabos: “Brasil, um sonho intenso, um raio vívido / De amor e de esperança à terra desce, / Se em teu formoso céu, risonho e límpido, / A imagem do Cruzeiro resplandece!”.·
O sujeito, aparentemente composto, Um sonho intenso, um raio vívido, contém em si as duas virtudes teologais: o amor (caridade) e a esperança, e a fé está representada pelo Cruzeiro.·
A tônica dominante do Hino Nacional é, indiscutivelmente, o amor acima de tudo à Pátria e à liberdade.·
Osório Duque Estrada intuiu de maneira bem feliz o fato histórico da nossa Independência, pois atribuiu ao povo heróico o brado retumbante.·
O imperador, naquele momento, pressionado pelo povo que aspirava a libertar-se de Portugal, foi o legítimo intérprete da vontade popular.·
É incompatível com um povo heróico viver sem liberdade, a qual deve vir sempre associada à responsabilidade, à justiça, para que a nação caminhe na realização dos seus altos destinos.·
Sem o sol da liberdade, não viceja o progresso. O sol está para o dia como a noite está para as trevas. O dia liberta o homem das trevas da noite que o deixa inseguro, e o sol da liberdade o liberta das trevas do medo.·
Sem liberdade, não há vida, mas um simulacro de vida. A liberdade, bem diz o autor da letra do Hino Nacional, é uma conquista do homem.·
Viver sem liberdade é ser um vivo-morto. É ser um espectro de gente. “Em teu seio, ó liberdade, / Desafia o nosso peito a própria morte!”.·
A morte passa a ser uma entidade, concretiza-se. Não temer a morte para defender o direito de viver com dignidade é o que se deve fazer.·
E não faltam nomes, nas páginas de nossa História, de brasileiros, que ofereceram a sua vida em holocausto para que nós conquistássemos a nossa Independência.· Morreram em sua defesa, mas hoje são imortais e vivem no coração da Pátria agradecida.
Olá pessoal!!

Agora sobre o Projeto!

Pessoal, a nossa oficina de amanhã será o início do projeto que teremos que fazer.
Peço que levem o guia geral.

Faremos um projeto para ser aplicado na sua sala de aula. Como o nosso grupo é pequeno, acredito que poderemos fazer um ou dois projetos.
Dê uma olhada no meu blog que há um projeto interessante sobre os cem anos do Hino Nacional postado pela colega Irene e que pode ser adaptado.

Há também a idéia do "Café com Poesia".

De acordo com o guia geral o projeto tem que ter registro de tudo, tudo o que o professor faz!

Vamos procurar construir um projeto de leitura e escrita que seja a marca da esola.

Abraços!!!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

RELATÓRIO DA OFICINA 6, realizada em 04/07/2009

Neste encontro houve algumas reclamações dos professores no que se refere ao apoio que a escola tem dado ao cursista, ao suporte para a realização das atividades do Gestar. Alguns disserem que o material didático necessário para realização das aulas não está sendo fornecido pela escola e que os mesmos estão tendo que comprá-lo.
Não encontraram dificuldades para realizar as atividades propostas, elogiaram a proposta mas se queixaram do desinteresse dos alunos.

A gente não pode deixar de registrar:

Pude perceber neste encontro que os professores das nossas escolas realizam muitos projetos interdisciplinares. Na Escola Geraldo Landi a professora de Língua Portuguesa, juntamente com a de Geografia e matemática criaram o"Guia Turístico", Livro pesquisado e confeccionado pelos alunos. Projeto que deu certíssimo!! Parabéns a todos!

O encontro

Os professores se dividiram em dois grupos para analisar o texto "composição - O salário mínimo".
Os dois grupos apresentaram debate oral bastante argumentativo do ponto de vista técnico. Os professores demonstraram ter conhecimento do assunto. O primeiro grupo abordou que por ser um texto muito técnico, um aluno não teria condição de criar aquele texto.
O outro grupo argumentou que o texto, ao ser trabalhado nasce a partir de um conhecimento prévio. Que o aluno demonstra falta de conhecimento ao falar da sexta básica, da mesada.
Também suscitaram o questionamento que há alunos que não dão conta de fazerem determinadas atividades (a qualidade da clientela) e que o aluno fica desestimulado por não conseguir acompanhar. A grande maioria não tem interesse.
Abriu-se a discussão a respeito dos modos verbais e com relação ao texto preditivo: se este utiliza os verbos no presente do subjuntivo ou no futuro do presente do indicativo. Muito interessante!!

A Cada encontro vejo que os professores estão inteirados com o Gestar, que estão interessados e há uma grande troca de experiências entre os professores. O Gestar chegou e, de forma positiva, vem transformando os educadores, o que é muito gratificante.

domingo, 9 de agosto de 2009


CONCURSO LITERATURA PARA TODOS
A realização do Concurso Literatura para Todos é uma das estratégias da Política de Leitura do Ministério da Educação, que procura democratizar o acesso à leitura, constituir um acervo bibliográfico literário específico para jovens, adultos e idosos recém alfabetizados e criar uma comunidade de leitores. Esse novo público é chamado de neoleitores.
O MEC publica e distribui as obras vencedoras às entidades parceiras do
Programa Brasil Alfabetizado, às escolas públicas que oferecem a modalidade EJA, às universidades da Rede de Formação de Alfabetização de Jovens e Adultos, aos núcleos de EJA das Instituições de Ensino Superior e às unidades prisionais.
Em 2009, em sua terceira edição, os candidatos concorrem nas categorias prosa (conto, novela ou crônica), poesia, texto de tradição oral (em prosa ou em verso), perfil biográfico e dramaturgia. Serão selecionadas duas obras das categorias: prosa, poesia e textos da tradição oral e apenas uma obra das categorias: perfil biográfico e dramaturgia. Também será selecionada uma obra de qualquer uma das modalidades do concurso de autor natural dos países africanos de língua oficial portuguesa: Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Os vencedores recebem prêmios no valor R$ 10 mil.
Em 2008, 729 obras foram inscritas. Desse total, 129 obras foram desclassificadas por não atenderem às exigências do edital. Concorreram ao prêmio 608 obras inscritas , sendo 301 textos em prosa (contos, novelas, crônicas), 14 biografias, 30 textos de tradição oral, 246 poesias e 17 obras de países africanos.
A inscrição para o concurso este ano será feito por meio do encaminhamento das obras literárias para : 3° Concurso Literatura para Todos, Ministério da Educação, Esplanada dos Ministérios , Bloco L , Sala 715 ,CEP 70047–900, Brasília /DF. O prazo vai até dia 25 de agosto de 2009.
Os concorrentes naturais e residentes em países africanos de língua oficial portuguesa devem fazer a inscrição mediante o envio das obras literárias para as Embaixadas do Brasil nos respectivos países.
Embaixadas do Brasil nos países africanos de língua portuguesa.
Edital - 3° Concurso Literatura para TodosConfira o vídeo - 3° Concurso Literatura Para Todos - NeoleitoresPerfil dos neoleitores no Brasil